quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Milho transgênico

Variedades de milho.
Em relatório recentemente divulgado, notificou-se que determinado tipo de milho transgênico (o MON 863) causou problemas em camundongos (alterações no sangue e rinsmenores).[carece de fontes?]
A variedade transgênica mais conhecida é desenvolvida pela Monsanto, e é conhecida comoRR GA21 (tolerante ao herbicida glifosato). Ela é utilizada extensivamente nos Estados Unidos.
Outras empresas atuantes no ramo incluem a Syngenta e a DuPont. Em 1999, a Novartis foi a primeira empresa a receber autorização do governo brasileiro para realizar testes no país com o milho transgênico BT, resistente a insetos.
Segundo os produtores de sementes, o milho transgênico traz um aumento médio de 8% na produtividade.
Nos EUA, mais de 70% do milho semeado é transgênico.
A produção de variedades transgênicas na Argentina e no Brasil é crescente, embora nem sempre a prática do cultivo dessas variedades seja legal.
Há também relatos de milho transgênico em Honduras (terra de origem do milho), onde variedades transgênicas "contaminaram" as variedades locais. No México, o milho transgênico também enfrenta séria oposição governamental: em 1998, foi proibida a experimentação, o cultivo e a importação de milho transgênico.
O milho é um exemplo da manipulação de espécies pelo Homem, sendo utilizado tanto pelos defensores quanto pelos opositores dos transgênicos. O milho cultivado pelos índios mal lembra o milho atual: as espigas eram pequenas, cheias de grãos faltando, e boa parte da produção era perdida para doenças e pragas. Através do melhoramento genético, o milho atingiu sua forma atual.
Os defensores dos transgênicos utilizam este exemplo para dizer que a manipulação das características genéticas de vegetais não é novidade, e já foi feita anteriormente, com muito menos controle do que atualmente. Os opositores dos transgênicos utilizam o mesmo exemplo para defender que há alternativas para a manipulação direta dos genes de espécies vegetais, técnica à qual se opõem.
Nem sempre as remessas de milho importado dos Estados Unidos chegam aos países da América Latina com rotulagem indicando isso aos consumidores. Apesar disso, pesquisas mexicanas indicam que a contaminação do milho nativo pode ter sido causada pela polinização acidental, que talvez tenha ocorrido também em outros países centro-americanos.
Os milhos transgênicos, de propriedade de algumas poucas empresas, ao entrar em contato com o ambiente natural, se espalham. Há casos nos Estados Unidos em que um pequeno agricultor planta milho e depois precisa pagar royalties, pois tais espigas eram transgênicas e estavam patenteadas por grupos financeiros. Já que o milho transgênico está tomando o lugar com o milho de verdade, natural, tais acontecimentos tem sido cada vez mais comuns.[carece de fontes?]
Os ativistas que enfrentam os transgênicos tentam acabar com a possibilidade de que, algum dia, uma pessoa faminta não possa plantar uma espiga de milho porque esta pertence a alguma empresa.
O consumidor pode optar por não consumir milhos transgênicos se procurar por o milho orgânico, já que os demais milhos não especificam o teor do que está sendo vendido.

Cultivo

O milho tem alto potencial produtivo, e é bastante responsivo à tecnologia. O nível tecnológico da cultura está entre o médio e o alto. O cultivo é idealmente mecanizado, e se beneficia bastante da técnica de plantio direto. A utilização de discos de plantio é adequada para a sua peneira.
Campo de milho.
O plantio de milho é feito tanto na chamada safrinha quanto na safra principal (ou seja, a safra de verão). Na Região Sudeste do Brasil, o mês de plantio mais indicado geralmente é setembro, mas o plantio pode ser feito até em novembro. Dependendo do mês de plantio, o espaçamento entre as linhas e a quantidade de sementes por metro deve variar. O ciclo do plantio varia entre 115 e 135 dias.
adubação deve ser feita conforme a análise do solo. O controle de pragas e ervas daninhas só deve ser feito se necessário. Nem sempre há necessidade de irrigaçãointensiva: pelo menos nas regiões tradicionalmente produtoras, a precipitação é suficiente para as necessidades hídricas da planta.
Lavouras bem-sucedidas apresentam valor médio de germinação na faixa de 95%. A produtividade média varia entre 250 e 350 sacas por alqueire. Nas regiões de produtividade recorde do Brasil, há produtores que chegam a alcançar 520 sacas por alqueire.

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